
Escola Estadual Frei Leopoldo de Castelnuovo, localizada na cidade de Uberaba, em Minas Gerais. É onde nosso grupo, juntamente com mais dois, do subprojeto de química do IFTM desenvolvemos nossas atividades do PIBID. Para conhecermos o cenário que iremos trabalhar, analisamos o Projeto Político Pedagógico da escola, que, em síntese, é apresentado a seguir.
O PPP da Escola
O Projeto Político-Pedagógico é um mecanismo capaz de proporcionar
a escola condições de se planejar, buscar meios, e reunir pessoas e recursos
para a efetivação desse projeto. Por isso é considerado a identidade da escola,
simbolizando a vida e o trabalho das pessoas na sua construção e execução.
É através dos princípios democráticos apontados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) de 1996 que podemos encontrar o aporte legal da
escola na elaboração da sua proposta pedagógica. De acordo com a LDB, a escola tem autonomia para elaborar e executar sua proposta
pedagógica, porém, deve contar com a participação dos profissionais da educação
e dos conselhos na sua elaboração.
O
projeto político pedagógico da Escola Estadual Frei Leopoldo constitui um
processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios,
diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar, significar
e re-significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo.
Dessa
forma o PPP vem introduzir mudanças planejadas e compartilhadas coletivamente,
propondo um compromisso com a aprendizagem do aluno e com uma educação para a
cidadania. Fundamentada numa metodologia participativa, de uma responsabilidade
assumida coletivamente e embasada nos pressupostos teóricos da pedagogia
histórico crítica, na qual se enfatizam a aprendizagem significativa, onde todo
o conhecimento deve ser questionado.
A abordagem do projeto político-pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios
que deverão nortear a escola democrática, pública e gratuita:
·
Igualdade de condições para acesso e permanência na
escola
·
Qualidade
·
Gestão democrática
·
Liberdade
·
Valorização do magistério
A formação continuada ou capacitação do docente deve estar
centrada na escola e como parte do projeto político pedagógico, assume o
compromisso de formar o profissional que busque instrumentos necessários para o
desempenho competente de suas funções sendo capaz de reavaliar constantemente a
própria pratica, refletindo criticamente a respeito dela e buscando realizar a
sua função com ética, responsabilidade, autonomia, criticidade e criatividade.
HISTÓRICO
A E.E Frei Leopoldo de Castelnuovo localiza-se na
Rua Centenário nº 578 no bairro Santa Marta, próxima ao centro da cidade. Conta
com fácil acesso a três instituições de ensino superior: FAZU, Uniube e FCETM.
A E.E Frei Leopoldo de Castelnuovo foi fundada para
atender um pindeice elevado de famílias de baixa renda, marginalizadas social e
culturamente.
A Escola recebeu este nome em homenagem ao sacerdote
missionário Padre Leopoldo Mandic da cidade de Castelnuovo, considerado o
modelo dos jovens.
Inicialmente a escola viveu momentos de falta de
recursos financeiros e funcionou em instalações modestas, em caráter
provisório, mas graças ao apoio da comunidade escolar e do empenho da direção e
de todos os funcionário, gradativamente as dificuldades foram superadas.
Hoje temos uma escola voltada para uma educação
inclusiva, democrática, participativa, transformadora e humanizada. A escola
conta atualmente com 14 salas de aula, 1 laboratório de ciências 1 laboratório
de informática, 1 quadra coberta, ampla cozinha com refeitório e demais
dependências.
O histórico completo da instituição encontra-se no
Memorial da Escola Estadual Frei Leopoldo de Castelnuovo, elaborado em 2011,
pelas especialistas da educação Ilma Pereira Barbosa e Salvina Aparecida de
Oliveira Silva, e pelos educadores da área da história, Elaine Cristina Silva
Gerolinêto, Luiz Antônio de Freitas Neto e Vilma Maria Inácio.
Consulte o memorial completo no blog da escola.
Filosofia da Escola
Estadual Frei Leopoldo de Castelnuovo
“O saber a gente
aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com
os humildes.” Cora Coralina
· Desenvolver
as potencialidades dos educandos e educadores, convergindo esforços na produção
de novos saberes rumo a uma educação transformadora
· Elevação
dos índices de aprendizagem dos alunos através do desenvolvimento de Planos de
Intervenção Pedagógica.
· Contribuir
para o aprimoramento humano, tanto a nível docente como discente, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual para se posicionar
frente as situações novas e/ou desafiadoras do seu cotidiano.
Apesar dos esforços dos profissionais da educação em
contextualizar os assuntos abordados em sala de aula, o conhecimento permanece
fragmentado, com regras, acúmulo de informações desvinculadas da vida do aluno, privilegiando a memória e a padronização.
Compõem o currículo do
ensino fundamental; a língua portuguesa, língua materna, para população
indígena, língua estrangeira moderna, Arte (ciências, plásticas, musical),
educação física, matemática, ciências da natureza, ciências humanas, história,
geografia e ensino religioso (facultativo)
Na
Educação Básica, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser
consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para
a função social desse nível da educação, à sua centralidade, que é o educando.
A
escola deverá assegurar aos pais, conviventes ou não com seus filhos, ou
responsáveis, o acesso às suas instalações físicas, informa-los sobre a
execução de seu Projeto político Pedagógico e, a cada bimestre, sobre a
frequência e o rendimento dos alunos.
Considerando
que o processo de alfabetização e o zelo com o letramento são a base de
sustentação para o prosseguimento de estudos, com sucesso, a Escola organizará
suas atividades de modo a assegurar aos alunos um percurso contínuo de
aprendizagens e articulação do Ciclo de Alfabetização com o Ciclo Complementar.
O
Ciclo de Alfabetização, a que terão ingresso os alunos com seis anos de idade,
terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que, ao final
de cada ano, todos os alunos tenham garantidos, pelo menos, os seguintes, os
seguintes direitos de aprendizagem:
´ I
– 1º Ano
A) Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
A) Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
B)
Conhecer os usos e funções sociais da escrita;
C) Compreender o princípio alfabético do sistema de escrita;
D) Ler e escrever palavras em sentenças.
´ II – 2º Ano
A) Ler e compreender pequenos textos;
B) Produzir pequenos textos;
C) Compreender o princípio alfabético do sistema de escrita;
D) Ler e escrever palavras em sentenças.
´ II – 2º Ano
A) Ler e compreender pequenos textos;
B) Produzir pequenos textos;
C)Fazer
uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
´ III – 3º Ano
A) Ler e compreender textos mais extensos;
B) Localizar informações no texto;
C) Ler com fluência e expressividade;
D) Produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
´ III – 3º Ano
A) Ler e compreender textos mais extensos;
B) Localizar informações no texto;
C) Ler com fluência e expressividade;
D) Produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Ao
final do Ciclo de Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as
capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se,
comunicar-se e participar das práticas sociais letradas, e ter desenvolvido o
gosto e apreço pela leitura.
Na
área da Matemática, todos os alunos devem compreender e utilizar o sistema de
numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e subtração, realizar
cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos básicos relativos a
grandezas e medidas, espaço e forma e resolver operações matemáticas com
autonomia.
Compõem o currículo do
ensino médio; a língua portuguesa, língua materna, para população indígena,
língua estrangeira moderna, Arte (ciências, teatro, dança, musical), educação
física, matemática, biologia, física, química história, geografia, filosofia e
sociologia.
METODOLOGIA
As aulas expositivas
dialogadas concentram a maior parte do tempo.
A aprendizagem é
concebida pela observação, experimentação, expressão, comunicação, comparação,
análise, síntese, memorização compreensiva, trabalhos individuais e em grupo,
seminários, uso de tecnologias disponíveis na escola (data show, computadores),
livros didáticos, textos informativos de revistas, jornais, reportagens de TV,
produção de textos e relatórios de analises de temas abordados, pesquisas de
campo, confecção de maquetes e painéis e feiras interdisciplinares.
A avaliação da
aprendizagem é aplicada por trabalhos individuais e coletivos, portfólios,
exercícios, entrevistas, provas, textos e questionários.
A jornada escolar é no
mínimo quatro horas de trabalho diário. O ensino fundamental e médio tem
duração da semana letiva (5 dias na semana e 200 dias letivos no ano) e carga
horária de 800 horas para os anos iniciais (1° ao 5° ano) e de 833 horas e 20
minutos para os anos finais (6° ao 9° ano) do ensino fundamental e ensino
médio. É exigido a frequência mínima de setenta e cinco por cento da carga
horaria anual total.
O ensino fundamental,
médio e EJA, tem duração de nove, três e dois anos respectivamente. A educação
de tempo integral tem duração de três horas diárias.
A escola desenvolve
atividades internas e extraclasses como excursões, visitas as universidades,
visita a biblioteca municipal e outros; visando o enriquecimento cultural dos
alunos.
- Excesso de
falta do aluno
- Mudança
constante do aluno de escola
- Desestrutura
da família
- Estratégias de ensino inadequadas
- Rotatividade dos docentes
- Uma sala de multimídia
- Um
anfiteatro
- Uma sala
para supervisão pedagógica
- Laboratório
de informática que comporte no mínimo trinta e cinco alunos devidamente
mobiliado e equipado
- Mobiliário e espaço para a biblioteca
O PAPEL DA ESCOLA
Concepção
de Aprendizagem
A concepção de aprendizagem que dá suporte ao Projeto Político Pedagógico da escola se fundamenta-se no Sociointeracionismo ,também conhecida como história-cultural ou sócia histórica.Considerada a capacidade de aprender e compreender,que as relações e as interações sócias estabelecidas pelos jovens e crianças são fatores para a aprimorarão do conhecimento.De acordo com o papel da filosofia da aprendizagem o papel da escola, do professor e o conhecimento e está ao serviço da cidadania.Eixos norteados a serem trabalhados a escola e ao cidadão que queremos.
Que sociedade Queremos?
Uma sociedade, justa, solidaria, democrática igualitária e ética.O papel da escola é mostrar como a sociedade é organizada, como ocorrem as relações sociais,econômicas, políticas e as diferenças nos espaços, a escola preocupa com o futuro do aluno para ele poder compreender melhor o mundo que o cerca.
Que escola queremos?
Uma escola democrática, participativa, atuante, critica ética, agradável e organizada e aberta para exposição de trabalho. Para tal função é preciso trabalhar na perspectiva (a construção do conhecimento). Friza -Educação, escola e sociedade.
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